quinta-feira, 28 de julho de 2011

BRINCAR DE VIVER - "Faz de conta que estou vivendo"


Quando  éramos crianças  brincávamos  com  diversas  atividades,  e uma  delas   é  a brincadeira do faz  de conta,   onde  inventávamos histórias, vestíamos personagens,  criávamos uma vida e situações fantasiosas, acreditando  em tudo que existia nesse mundo imaginário e infantil.

O  tempo  passou  e  deixamos  as  brincadeiras  de  lado,   pois  a vida  se tornou  séria demais,  a  vida  parece dura e fria demais,  a realidade nos impõe situações que temos que ser fortes e vencer,   algumas pessoas que encontramos em nosso caminho se fizeram inflexíveis em suas ações,  e  desta forma procuramos nos defender a qualquer preço e de qualquer modo.

E  quando nos damos conta do momento, percebemos que estamos novamente brincando de faz de conta.   Tentando criar  assim  um  mundo  mais  tolerável,  ou  mais  justo  dentro  do nosso imaginário,   agora  agindo como adultos,  mas  com  um  comportamento imaturo,   o   meu  mundo  de  faz  de  conta.

Faz  de  conta   que  gosto  do  meu  trabalho.
Faz  de  conta   que  gosto  da  vida que tenho.
Faz  de  conta   que  me  aceito.
Faz  de  conta   que  sou   feliz.
Faz  de  conta   que  me  amo.
Faz  de  conta   que  sou  amada.
Faz  de  conta  que  te  amo.

Percebemos que queríamos falar a palavra não,  tantas vezes, mas fracassamos,  fizemos e ainda fazemos ações contra a nossa vontade e inconscientemente contra nós mesmos.

Normalmente usamos a palavra – não – com quem mereceria de nós, o nosso sim. E  depois nos culpamos por  isso, equivocadamente tentamos reparar e mais estragos fazemos.

Percebemos que erramos, falhamos como quaquer outro ser-humano…mas não nos perdoamos por esses atos, por essas ações.

Percebemos que amamos, mas não conseguimos nos libertar da dor ou amar novamente a pessoa que nos feriu.

Uma parcela nossa deseja sentir-se que é amada……mas uma outra parcela, não permite que esse mesmo amor se aproxime de nós novamente.

Quando olhamos ao nosso redor  notamos que as pessoas se foram, e então percebemos o quanto a amávamos, mas emudecido choramos, pois não mais caminham ao nosso lado.

E das pessoas que sabemos que amamos  e estão ao nosso lado.….não conseguimos muitas vezes delas nos aproximar, e dar-lhes um beijo, um abraço, uma palavra de carinho…ou um olhar afetuoso, ou ouvido amigo. Mas levemente as ferimos e matamos aos poucos seu sentimento por nós

Somos afastados por uma barreira invisível e impenetrável, como as polaridades inversas de um grande imã impiedoso.

Então procuramos esquecer, justificar para não sofrer . . . É  o  faz  de   conta  novamente agindo em nós.

Acreditamos que precisamos de um corpo novo e corremos atrás dessa mudança.

Acreditamos que precisamos de roupas novas…casas novas..amigos novos….sapatos novos……uma vida nova.. ..para que possamos desta forma ser pleno e feliz.

Mas para ser feliz precisamos interromper a brincadeira do faz de conta,  sermos  autenticos, compreendermos  como estamos, como pensamos, o que desejamos e a razão desse desejo.

Precisamos para ser feliz,  observar não apenas onde estou…mas como cheguei até aqui…..qual a razão da minha caminhada , quais os caminhos existentes.  E o mais importante…….quais são os meus sonhos…..desta forma poderei traçar a minha rota para o meu destino.

Nesse processo mais consciente,  haverá em nós um estado de convicção interna inabalável.

Poderemos caminhar com mais segurança e sentiremos em nossos passos a felicidade…em nossos olhares a afetividade, em nossos gestos a bondade, em nossas palavras a ternura.

E novamente a centelha do amor estará acessa dentro do coração.

É provável que  neste exato momento seus olhos brilhem……seu coração começe a incendiar-se com a chama do AMOR……..então saberá do que estou lhe falando ...pois estará novamente se conectando com a maior energia da vida…seu Criador.  
                                                                                          (Ricardo Ribeiro)





O MEU MUNDO DE “FAZ DE CONTA.”

O  MEU  MUNDO  DE  “FAZ   DE   CONTA.”

“Como  posso  me  encontrar,  se  vivo  num mundo  de  fantasia  e  o  que  vejo  são  apenas personagens” 

(Ricardo Ribeiro)

TEMA  DA  PALESTRA  DA  AULA  INAUGURAL EM  PSICANÁLISE  CLÍNICA
02 DE AGOSTO 2011
SOROCABA - IBRAPER - A CASA DA PSICANÁLISE
ENTRADA FRANCA - INSCRIÇÕES ANTECIPADAS.
institutoibraper@gmail.com        psicanálise@rr-ricardoribeiro.com  

segunda-feira, 25 de julho de 2011

QUEM ME FEZ DO NADA

CHI MI FECE DAL NIENTE


QUEM  ME  FEZ  A  PARTIR  DO  NADA.

ME  FAÇA  VOLTAR  AO  SEU  PRINCÍPIO.

COM  MINHA  IGNORÂNCIA  LÚCIDA  DO SEU  INFINITO.



QUE  ME  FEZ  A  PARTIR  DO  NADA.

ME  TRAGA  DE  VOLTA  COMO A  INOCÊNCIA  DE UMA  CRIANÇA.

E  ME  DEVOLVA  OS  OLHOS  DA  ESPERANÇA.



QUEM  ME  FEZ  A  PARTIR  DO  NADA.

QUE  ASSOPRE  A  CHAMA  DA  VIDA  QUE  HÁ  EM  MIM.

E   ME  INCENDEIA   NO   SEU   AMOR   SEM   FIM.



QUEM  ME  FEZ  A  PARTIR  DO  NADA.

TOQUE  NO  MEU  CORAÇÃO  E  DEVOLVA  MEUS  SONHOS.

E  DEIXE-ME  SENTIR  QUE  SOU  TEU  FILHO  SEDENTO  DA TUA 

ÁGUA VIVA.



QUEM  ME  FEZ  A  PARTIR  DO  NADA.

ME  PERMITA  ENTENDER  QUE  NADA  SOU  SEM  TI  SENHOR.

E  TUDO  SOU  EM  SEU AMOR.

(Ricardo Ribeiro)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

NÃO IMPORTA A SUA PROFISSÃO.

NÃO IMPORTA A SUA PROFISSÃO.

O QUE IMPORTA É O QUE VOCÊ FAZ DELA.


TRABALHADORES DO BEM - na essência e em verdade, são seres-humanos, procurando errar menos e estão sempre dispostos a contribuir e permitir que cada um se encontre, dentro da sua paz, da sua tranquilidade, do seu equilíbrio, sentindo Deus em seu coração, num movimento de auto-amor.

Assim,  o outro pode decidir-se;  quais serão suas palavras, quais serão seus atos, quais serão as suas metas, assumindo para si mesmo a responsabilidade das suas decisões e ajustando quando necessário ao movimento da vida, permitindo assim uma plenitude mais consciente em sua caminhada.”. 


NÃO IMPORTA QUEM VOCÊ ENCONTRA PELO CAMINHO

O QUE IMPORTA É O QUE VOCÊ FAZ NESTE ENCONTRO DE ALMAS.
(Ricardo Ribeiro)

sábado, 2 de julho de 2011

PRECISO DE UM TEMPO

Preciso abandonar-me por um tempo indeterminado e encontrar algo objetivamente subjetivo.

Preciso dormir mais, preciso de amor. Preciso de um porre e uma flor.

Preciso da vida, preciso da morte. Preciso de objetivos  sem rumos definidos.

Preciso de você, preciso de mim, sem adjetivos e sem substantivos.

Preciso de uma vida nova dentro de uma estrada velha e de faróis de neblina.

Preciso de pneus para dias de chuva e óculos de sol para me tornar invisível e ver outros olhos,  e ficar anônimo aos olhos do mundo.

Preciso de pipocas para saltar de novo no desconhecido e amarrá-las em  infinitos vagalumes para as noites escuras.

Preciso não precisar de coisa alguma e conseguir me encontrar dentro de uma floresta tecnológica e sentir o coração pulsar sem baterias.

Preciso ficar só e deixar uma multidão sair de dentro do meu mundo, e sentir de novo o meu espaço e o doce vazio.

Preciso  falar no vácuo para que as palavras sejam mudas e desintegrem os meus pensamentos sem cor.

"Preciso só de um tempo, para devolver os intervalos que roubei do próprio Tempo, e assim ser absolvido junto as nuvens, que se esmaecem numa brisa suave de uma tarde de sol."        (Ricardo Ribeiro ) 

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