segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Conhece-te, Liberta-te e sejas Livre e Feliz.

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida. Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque o objetivo longe demais de suas mãos: abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo que está "pronto“ para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais. E não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento (...) Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza (da vida)não consiste em receber honras, mas em merecê-las.


Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto "Revolução da Alma“ no ano 360 a.C., e é eterno

Somos essencialmente nossa própria mente

“...Não apenas o nosso trabalho nos dá a oportunidade de transcender a nós mesmos, de evoluir e crescer e de sermos abençoados com uma clareza de visão do verdadeiro e trágico conhecimento da condição humana, como também, nos oferece muito mais”.




Somos desafiados intelectualmente. Tornamo-nos exploradores imersos na mais grandiosa e mais complexa de todas as buscas – o desenvolvimento e a preservação da mente humana. De mãos dadas com os pacientes, saboreamos o prazer das grandes descobertas - a experiência do “arrá”-, quando fragmentos ideacionais discrepantes subitamente deslizam suavemente, unindo-se com coerência.



Em outras ocasiões, somos parteiras do nascimento de algo novo, libertador e enobrecedor. Vemos nossos pacientes desvencilhar-se de padrões contraproducentes, desprenderem-se de antigos ressentimentos, desenvolverem entusiasmo pela vida, aprenderem a nos amar e, através deste ato, tornarem-se carinhosos com os outros. É uma satisfação ver outros abrirem as torneiras de suas próprias fontes da sabedoria. Às vezes, sinto-me como um guia que escolta os pacientes através dos cômodos de sua própria casa. Que prazer é vê-los abrirem as portas para os cômodos em que nunca entraram antes.



Por fim, sempre considerei um privilégio extraordinário pertencer à venerável e honrada agremiação dos que curam. Nós terapeutas, fazemos parte de uma tradição que remonta não apenas aos nossos ancestrais imediatos da psicoterapia, começando com Freud e Jung, e todos os ancestrais deles- Nietzsche, Schopenhauer, Kierkegaard-, mas também Jesus, Buda, Platão, Sócrates, Galeno, Hipócrates e todos os outros grandes líderes religiosos, filósofos e médicos que, desde o início dos tempos, ocuparam-se de cuidar do desespero humano...”

Texto extraído do livro - Os desafios da Terapia

domingo, 1 de novembro de 2009

Um Novo Olhar da Vida


Reflexões baseadas nos ensinamentos de Heráclito, "Só uma coisa é certa, o estado de mudança":

" Não existe instabilidade, nada é estático, a mudança e contínua, mas mesmo assim, tudo ainda depende do observador " rr


O fato é que absolutamente tudo na vida é composto por situações, fenômenos, valores, estados, fatos, que compõe um quadro de tendências totalmente opostas, mas que se complementam. Dia e noite, luz e sombra, cheio e vazio, etc.

Por exemplo: um caminho com uma subida é composta de uma descida, não existem dois caminhos apenas um caminho que se complementa, são ângulos distintos, que geram contradições no observador. Alguma coisa cheia pela metade, está vazia pela outra metade. A pessoa que perde algo, ou alguma situação/emoção, pode sentir-se sozinha, abandonada ou sem esperança, ou pode então sentir-se que está mais livre, tanto para optar por outra situação, como para manter uma relação dentro de novo conceito do que hoje entendemos por liberdade.

Não há como negar a existência desses fatos, a negação significaria negar a própria vida, significaria negar a própria realidade das ambivalências, das dualidades que compõe o nosso universo conhecido. (pelo menos até onde o conhecemos neste momento, e que queremos perceber dele). Esta não aceitação paralisa o indivíduo frente a nova realidade e não o deixa perceber a variedade e a multiplicidade da vida ao seu redor.

Se compreendermos também que tudo flui, e que tudo muda, e seguirmos nós esse fluxo natural das mudanças, diminuiremos o atrito negativo, o atrito que desgasta as engrenagens emocionais do ser, e se de fato conseguirmos aproveitar o bom atrito, o atrito que nos lapida, que nos revela em grandiosidade divinamente humana, estaremos então preparados para essas novas realidades e seguiremos nossa caminhada evolutiva, não consoante no que merecemos, mas em que precisamos.

Se observarmos com atenção todos os processos de transformação conhecido no universo desde o macro ao micro, verificaremos que existem infinitas modificações que interagem na busca incessante para a manutenção de um equilíbrio ou na sua volta a esse estado, então podemos perceber que os momentos considerados por nós instáveis, nada mais são que processos inteligentes, seguindo uma lei perfeita de geração do próprio equilíbrio. Obviamente não poderíamos chegar a um estado estável, e de equilíbrio regidos por leis instáveis, sendo então tais leis estáveis pois que executam um processo inteligente na busca da perfeição, a visão de instabilidade fica desta forma apenas na compreensão do nosso equivocado olhar humano. O que conclui o pensamento do célebre psicanalista brasileiro Wilson Cerqueira, com uma pergunta simples de uma profundidade impar, pois possui o teor de todo este material e já contém em si a sua resposta, quando ele nos pergunta - "Está tudo certo na nossa vida?". Mas ele mesmo responde para melhor se fazer entender, com sua marca pessoal sonora -"oboviamente que sim".

Concluímos que mais de um olhar frente às situações, fenômenos, valores, estados e fatos, da vida nos conecta em diferentes realidades, isso banhado na aceitação do fluxo natural dos acontecimentos, conseguiremos talvez fazer um pouco do que disse Francisco de Assis, "No meio do barulho e da agitação, caminhe tranqüilo, pensando na paz que você pode encontrar no silêncio".

Abraços e muita paz para todos durante o caminho.

Ricardo Ribeiro
Psicanalista Clínico

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