sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

NÃO DESEJO FELIZ 2011 PRÁ NINGUEM.....NEM PRÁ MIM MESMO......

“Não quero frustrar a sua FESTA...mas desejo que pense sobre o texto.”
DESEJO NA VERDADE QUE ANTES DE PROCURARMOS A FELICIDADE A PARTIR DO 1 DIA DE JANEIRO.......

......... QUE CADA UM DE NÓS......ENCONTRE TODAS AS VEZES QUE FOMOS FELIZES EM 2010.....

QUE POSSAMOS LEMBRAR DAS PÉROLAS QUE ESTIVERAM AO NOSSO LADO.........E MUITAS VEZES NÃO A VALORIZAMOS ADEQUADAMENTE TODA RIQUEZE QUE NOS TROUXE.

QUE POSSAMOS REFLETIR SOBRE OS ENSINAMENTOS QUE DESFIZERAM NOSSAS ILUSÕES....E MESMO ASSIM NÃO AMAMOS A VERDADE QUE NOS ESCLARECEU A AGIR E PENSAR DE FORMA DIFERENTE.

QUE POSSAMOS COMPREENDER AS DORES...QUE NOS DEIXARAM MAIS FORTES E MAIS CONSCIENTES DOS NOSSOS ATOS E DAS REALIDADES DA VIDA.

QUE POSSAMOS COMPREENDER QUE É TUDO UM PROCESSO.....PRECISAMOS DE UMA MARCO..UMA DATA......PARA RECOMEÇAR.......MAS SOBRETUDO PARA CONTINUAR A CAMINHADA.

MAS ESSA CAMINHADA SÓ INICIÁRA A PARTIR DO AGRADECIMENTO E DA REAL PERCEPÇÃO DE QUE RECEBEMOS E COMO CRESCEMOS FELIZES EM 2010........FOMOS PROTEGIDOS.....FOMOS AMPARADOS....AMAMOS E FIZEMOS O MELHOR QUE SABÍAMOS.... FOMOS AMADOS NA MEDIDA DA NOSSA PERMISSÃO EM RECEBER O OUTRO ...COMO ELE É....E NÃO COMO QUERÍAMOS QUE ELE FOSSE..............

QUE FIZEMOS A PARTE QUE NOS CABE NA VIDA...........MAS QUE DEVEMOS PERMITIR QUE A VIDA TAMBÉM FAÇA A DELA......ACREDITE.. ACREDITE SEMPRE.......MAS ACREDITE TAMBÉM NO INVISIVEL.....NUMA FORÇA DA VIDA CHAMADA AMOR.....

..AGORA SIM...ABENÇOE O PRIMEIRO SEGUNDO DO ANO NOVO..POIS O ANO VELHO NÃO FOI DESCARTADO......MAS ABENÇOADO POR NÓS......POIS É POR MEIO DELE QUE NOS HABILITAMOS A ENTRAR NOVOS NUM NOVO ANO.

FELIZ CONTINUIDADE DE FELICIDADE EM 2011 MEUS AMIGOS. ABRAÇOS E BEIJOS A TODOS.

Ricardo Ribeiro

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

- EU ? - UMA ROCHA? ...................................... - NÃO!!! - APENAS UM FLOR.



ELA VEIO AO MUNDO...E NASCEU.

ERA UMA FLOR........UMA FLOR SENSÍVEL........DELICADA.......E ÚNICA.

OS DIAS SE PASSARAM........E A FLOR CRESCEU...FLORESCEU......

A FLOR SE ABRIU E SORRIU PARA VIDA.

POR UM TEMPO...A FLOR IGNOROU O JARDIM

DESPREZOU TODOS OS ENCANTOS DA NATUREZA...E VIVIA SÓ PARA SI MESMA.

MAS O OUTONO CHEGOU MAIS CEDO E CASTIGOU SUAS PÉTALAS.

OS DIAS DE INVERNO QUEIMARAM SEUS SONHOS DE DIAS DE SOL.

NÃO VIA MAIS OS PÁSSAROS.....NÃO VIA MAIS AS BORBOLETAS.

NÃO VIA MAIS O JARDIM DA VIDA E SE TORNOU VAZIA E SÓ.

AO MESMO TEMPO EM QUE A DOR.....A RENOVOU DE ESPERANÇAS

DESCOBRIU A ESSÊNCIA DA VIDA...DA VIDA VIVIDA EM OUTRAS VIDAS.

MAS COMO SENTIU QUE UM DIA FEZ SOFRER TUDO QUE HAVIA NO JARDIM.

A BELA FLOR SE VESTIU COM O MANTO DA ROCHA MAIS FIRME.

ACOLHEU E AJUDOU A TODOS QUE DELA SE APROXIMAVA.

ENTÃO O SOL BRILHOU NOVAMENTE EM SEU JARDIM.

MAS A FLOR CONTINUOU COM SEU MANTO SAGRADO.

AGORA SOFRIA POIS NÃO A VIAM COMO UMA FLOR.

MAS COMO UMA A MAIS BELAS DAS ROCHAS.

MAS ELA ERA APENAS UMA FLOR...A MAIS BELA FLOR QUE HAVIA NO JARDIM.

ELA SONHAVA E SABIA QUE PODERIA SER ELA NOVAMENTE

ENTÃO UM DIA SEU MANTO CAIU E SEU MEDO SE FOI.

E ELA NOVAMENTE FLORESCEU PARA A VIDA E NASCEU PARA O AMOR.

Ricardo Ribeiro

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

PSICANÁLISE E ESPIRITUALIDADE: NASCER E RECOMEÇAR

PSICANÁLISE E ESPIRITUALIDADE: NASCER E RECOMEÇAR: "Sempre criamos um marco, onde podemos nos definir para o início de uma nova etapa..uma nova jornada. Mas precisamos também nos sentir como ..."

NASCER E RECOMEÇAR

Sempre criamos um marco, onde podemos nos definir para o início de uma nova etapa..uma nova jornada.

Mas precisamos também nos sentir como uma nova pessoa, um novo ser....com novas energias...para seguirmos com segurança nesse caminho.

Então temos o Natal como um nascimento interno.....nascimento da essência maior do homem com o seu meio...do homem com o seus pares...do homem consigo próprio.

Temos o início do Ano Novo para marcar essa nova etapa ...desse novo homem.....o primeiro passo de uma jornada que almeja ser mais segura...mais positiva....mais consciente.

NATAL  E  ANO  NOVO

É Nascimento do Amor a caminho do Outro....


.......para encontrar-se consigo próprio......


Criando e vivendo.....muito Sonhos Reais......de Amor.


Ricardo Ribeiro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CAIXA DE PANDORA I - inspirado em um papo com meu novo amigo Alex.

O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos (dos deuses).

Deixando a historia de lado pela visão do vergonhoso machismo arcaico, onde coloca a mulher ou como equivocada, pois a mesma abre a caixa de pandora e libera todo o mal para a humanidade, ou pelo seu coração conter elementos perversos, onde ela o faz de modo consciente...o que a torna mais cruel, problemática e conflituosa ainda.

Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem a adversidade o ser humano não poderia melhorar.

E a na historia a mulher sempre representou um figura perigosa....que com sua beleza, graça, doçura e sensibilidades diversas...fazia com que os homens com todo a sua “força, inteligencia e poder”, se perdesse em seus encantos e perdesse seu frágil controle da vida, dos outros e de si mesmo....então sempre procurou não destrui-la pois precisava dela...mas mante-la monitorada e sob rígido controle.....em vão.

Pobre homem que persiste em viver nestes novos tempos....onde não é mais o dominador....tenta ainda arrastar a mulher pelos cabelos como seu primo primata....mas em meios a tantos avanços capilares....os fios do cabelo da vida de sua submissa amada....escorre entre seus dedos calejados de equivocos ao longo dos séculos de fogueiras, forcas, agressões e salários abaixo da média dos seus pares primatas

Mas também ó pobre mulher que ocupou a vaga vazia  abandonada do trono deste infeliz herdeiro do “Éden das possibilidades”  que se ausentou pelo medo das responsabilidades e de imediato projetou sua fraqueza na sensibilidade da mulher.

Hoje o controle é da sensibilidade...ainda quem possui é a maioria das mulheres (mas não se iludam....não são todas).......mas o que tem tudo isso com a caixa de pandora?

Exatamente TUDO......penso que Pandora...nao tinha uma caixa....ela é a a propria caixa.....os Deuses não a criaram como na história....apenas reconheceram seus dons de beleza....arte, justiça, habilidades..........e então os homens superiores jamais conceberiam algo maior que eles....a menos que fosse sua criação....então desta forma, eles ainda seriam maiores.....mas no pacote da criação lhe deram alguns defeitos...que na verdade são os defeitos velados destes mesmos mediocres criadores.

Ou seja, os males que sairam da Caixa de Pandora... na verdade são as inseguranças do homens que não sabiam como lidar com esse bicho mulher que lhes tira a efêmera paz....controle e posse de tudo que foi herdade de um Deus obviamente macho e poderoso.

Então como os homens perceberam que falhavam.....  fizeram o casamento perfeito com uma criatura feita de um pedaço destes....e o erro então seria natural....pois a falha seria atribuiado ao pedaço que lhe faltava...ou era o pedaço que errava e não eles.....PERFEITO......... e assim a mulher ficou a sombra do tempo.....escondendo a sombra do homem...que falta de pedaço de dignidade masculina.

Mas que vós escreve neste momento é meu lado anima...assim me isento um pouco da responsabilidade histórica, deste insensato jogo de poder....com ou sem pedaço......o erro e o acerto me cabe....assim como a responsabilidade destes.

Ricardo Ribeiro

“................................................”

“................................................”




Apenas alguns pontinhos.....sem importância e significado algum.


Mas para almas em chamas ...almas em amor pela vida....Eles significam muito mais que isso......


Podem ser o representante do INFINITO, no qual não conseguimos conceber...mas entendemos quando olhamos os pontinhos.......


Podem ser o representante do DESAFIO, no qual muitas e muitas vezes fugimos.


Podem ser o representante da SURPRESA, que não sabemos lidar pela nossa ânsia de querer controlar tudo e a todos.

INFINITO – DESAFIO – SURPRESA

Palavras que resumem a nossa caminhada...pois sabemos em nosso íntimo que temos um tempo limitado aqui na Terra...mas temos o INFINITO para caminhar.

E nesse caminhar encontraremos INFINITOS DESAFIOS, no qual poderá nos motivar ou nos derrubar...só dependerá de nós...dos nossos olhos....pois aprenderemos também que não existe uma Luz no final do túnel.....a Luz está em nossos olhos....elas iluminam o fim do túnel.

E teremos muitas SURPRESAS.....umas felizes..outras não....mas que estas últimas é que nos fará felizes de verdade, quando a compreendermos.....quando deixarmos a vida também seguir seu fluxo....pois nem sempre poderemos dar-lhe a direção desejada...então se tivermos a humildades de perceber, veremos que não somos exclusivos no processo da vida...fazemos parte de um INFINITO E DESAFIANTE processo dela......em que a SURPRESA é ser FELIZ...quando menos se esperar por ela.........



“INFINITO  SÃO  SEUS  OLHOS.......

DESAFIO  É  TE  AMAR.......

SURPRESA  E  VER  VOCÊ  DENTRO  DO  MEU  CORAÇÃO........”



ABRAÇOS  E  INFINITOS  DESAFIOS  SUPREENDENTES  NA  VIDA  DE  CADA  UM  DE VOCÊS.

Ricardo Ribeiro

domingo, 28 de novembro de 2010

APENAS O TEU SORRISO


TE ENCONTREI NO MEU CAMINHO ........................E VOCÊ SORRINDO.

CONVERSAMOS SOBRE A VIDA ...............................E VOCÊ SORRINDO.

FALOU DE DORES E AMORES.................................... E VOCÊ SORRINDO.

FALOU DOS SEUS PLANOS, DOS SEUS SONHOS....E VOCÊ SORRINDO.

SORRISOS – SORRISOS – SORRISOS

ALIMENTANDO ALMAS

FORTALECENDO ESPERANÇAS

ACALMANDO CORAÇÕES

CONFUNDINDO A VIOLENCIA

DESFAZENDO O EQUÍVOCO

DESPERTANDO AMORES

CRIANDO LAÇOS

FAZENDO BROTAR AMIZADES

ENVOLVENDO CORAÇÕES

RECEBENDO O OUTRO COM TERNURA

SORRISOS - SORRISOS – SORRISOS



NÃO HÁ TÉCNICA – NÃO HÁ TREINO – NÃO HÁ ESTUDO – NÃO HÁ PENSAMENTO



APENAS HÁ O AMOR QUE O LIBERA.......
PARA UMA OUTRA ALMA QUE O RECEBE.


COMO OS OLHOS FALAM EM SILÊNCIO......
O  TEU SORRISO ME BEIJA A DISTÂNCIA.

APENAS O TEU SORRISO......único...como você.
Ricardo Ribeiro

MEDO

O pequeno medo nos protege...o excesso dele nos paralisa.....e a sua constância destroi lentamente todos os nossos sonhos.
 
Os degraus de uma escada são necessários...mas as águias foram feitas para Voar........
 
OUSE E VOE SOBRE SEUS SONHOS......
 
Você poderá fugir de mim...dos amigos...dos conflitos..da mudanças...da dores....da sua infelicidade....mas nunca poderá fugir de você mesma.....a sombra irá te acompanhar sempre.
 
Sua casa pode ser mais ou menos...seu cabelo pode ser mais ou menos..sua roupa pode ser mais ou menos...mas não sua VIDA.
 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

AMOR E SEXO...SEXO E AMOR.

O tempo passa e a vida nos ensina.


A dores nos qualificam e então a experiência faz sua morada em nós.

Percebemos um dia que buscávamos o amor no sexo...e pouco amor encontrávamos.

Percebemos um dia que buscávamos o sexo pelo prazer, pelo auto-afirmação, pelo domínio, pela vã segurança proporcionada ao nosso castelo do ego perdido.

Sabemos que um dos exercícios mais árduos a vencer, é a força dos impulsos sexuais, pelo sexo na busca pelo outro, que está em nós mesmos.

Percebemos que enfrentando os desejos, avaliamos se o aprendizado se fez presente e nos moldou as estruturas mais íntimas para o continuo prazer num todo.

Percebemos quão podemos direcionar em todos os pontos da vida a imensurável energia sexual e sermos plenamente felizes e completos

Percebemos que queremos amar...ser amado...é isso não é sexo....queremos o abraço..queremos o carinho...queremos o afeto...queremos o toque...queremos a gentileza.....queremos o amor em suas infinitas expressões....o sexo pleno é consequência e construção do seres sensíveis.

Percebemos que quando recusamos o simples ato sexual, optamos pelo alimento das almas...a doçura divina do amor maior.

E o amor pode ser manifesto em tudo, em todos...só não pode ser exigido, imposto, trocado...buscado em sensações....

Quando percebermos isso, estaremos no caminho do domínio das energias sexuais...e a sexualidade abrangera todo o ser biopsíquico...envolvendo todas as criaturas.



Então nesse momento estaremos prontos para sermos amados em sua essência...e principalmente, a amar o outro...pois realmente estamos nos amando primeiro.

Ricardo Ribeiro

As vezes...e Quase Sempre...de Propósito, mas sem Querer.

As vezes não sei explicar.....mas sei sentir cada sensação vivida de um momento único.




As vezes nao sei medir o tempo....mas sei que momentos mágicos parecem não ter fim.



As vezes percebo que nao me entreguei na magia......mas sei que elas alimentam meus sonhos e são reais.



As vezes nos preocupamos e não sabemos como será o fim......e descobrimos depois que ele nao existe mesmo e que não há então com o que se preocupar.



As vezes encontramos almas que nos fazem sentir a vida....e deixamos ela passar despercebida como uma brisa, levando o sabor da vida.



As vezes descobrimos que Deus envia anjos...para que cuidem de outros anjos.



As vezes sentimos o amor em sua essência, mas misturamos com o que de errado aprendemos sobre ele.



As vezes encontramos amores que são amigos.



As vezes encontramos amigos que são nossos amores.



As vezes o que queremos é tão simples...que ninguem mais tem para oferecer.



As vezes o que precisamos é sermos compreendidos e aceitos comos somos...e nada mais.



Quase sempre procuramos um outro....de propósito fugimos....mas sem querer o encontramos ao nosso lado.



As vezes amamos....quase sempre esperamos......de propósito exigimos....mas sem querer ele entra em nossos corações.



As vezes falamos a verdade.....quase sempre mentimos para nós mesmos......de propósito nos protegemos e fugimos....e se querer nos encontramos no outro.



As vezes sonho com você...quase sempre te procuro....de propósito desisto....mas sem querer você me encontra.



Identificamos um Anjo em nossas vidas, quando ele nos chama de Anjo.



Ricardo Ribeiro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sentidos da Alma

“Num breve espaço de tempo, que parece infinito, sentimos o inexplicável................... como se um Sol nos olhasse profundamente e sua luz em nossos olhos se tornassem palavras aquecendo nossa alma.......dizendo-nos..... “


- Não procure entender.....apenas sinta.”


Algumas músicas, alguns sons, as vezes em alguns lugares ou em alguns momentos de nossas vidas, sentimos bem no fundo da alma a dor de uma saudade gostosa, de um TEMPO de um LUGAR, de um estado de paz, harmonia e tranqüilidade em que já vivemos,mas não conseguimos explicar quando, nem onde, ou algum porque?


Apenas sentimos essa saudade cortar nossas almas e nossos corações, e então nesta pequena e infinita fração do tempo, nossos olhos se perdem no infinito, em busca do Momento, da Sensação Vivida.


Temos uma vontade incontrolável de chorar de emoção dos sentimentos que ficaram nesse Tempo, a sensação é que nosso espírito corta o infinito na velocidade do pensamento, e permanece Lá, não mais que o tempo da passagem do próprio pensamento, e quando mais tentamos parar esse tempo, resgatar na memória, ou utilizarmos nossa razão para registramos conscientemente esse sentimento, mais longe, rápido e fugaz ele se torna em nossa percepção limitada dos sentido do corpo.


Percebemos que só podemos sentir com os Sentido da Alma, e jamais pensá-lo sobre Ele.


Intuitivamente sabemos também, mesmo sem compreender profundamente, que pertencemos a esse Tempo, a esse Lugar, e que um dia inevitavelmente para Lá voltaremos, quando menos esperarmos......então definitivamente encontraremos o que Lá deixamos...mas no instante final desta efêmera fração de tempo infinita, é que sentimos que parte do que deixamos Lá, sempre permaneceu em nós, sempre permaneceu unindo nossos corações, então entendemos sentindo verdadeiramente o que é o Amor.


Ricardo Ribeiro

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O filósofo trabalha com a tradição, com ideias/conceitos e com a existência ?

Podemos ampliar contextualmente a idéia da ação da temática acima exposta, pois poderíamos definir como uma busca do conhecimento do mundo e do homem, em sua reflexão e relacionamento em si mesmo, com o outro e o meio, no sentir, no questionar e no produzir, modificando algo em outro algo.




Onde tradições, idéias, conceitos e existências num momento pré-definidas e estáticas, balizadoras de um caminho, que ao mesmo tempo em que se relacionam entre si, também perdem o seu ponto de contato e podem se tornam até opostas, antagônicas, na medida da interação do sujeito com o seu proprio eu, composto de sua tradição, idéias, conceitos e sua própria existência.



Navegando entre um positivismo e uma negação oculta, o filósofo não necessariamente trabalharia com o exposto acima, mas os inalaria numa sobrevivência de vida, para exalar em palavras uma nova síntese do mesmo entendimento.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Vida plena dentro de um contexto de tempo e realidade.

Percebemos que a crítica de Nietzsche frente a lógica e o conhecimento, segue num raciocínio de desfacelamento da maioria dos padrões existentes, em confronto direto com o pensamento de sua época, descartando toda verdade imposta.


Pensamos que o viver plenamente é possível dentro de um contexto de tempo e realidade, talvez como aconteceu com o próprio Nietzsche quando o mesmo, se desalojou de si mesmo, da segurança que lhe foi imposta, no qual todos ainda estavam condicionados.

Pois uma realidade não existe em si mesmo, ou seja, apenas possui sentido na experiência pessoal do próprio sujeito.

Maria Regina Manetta Algarra

Ricardo Tadeu Ribeiro -

terça-feira, 14 de setembro de 2010

AMIZADE OU ESTADOS EGOCÊNTRICOS

A amizade é uma virtude extremamente necessária para as relações humanas. Independente de possuirmos diversos bens, riqueza, saúde, poder, pois sem ela, nos falta um ingrediente essencial para a continuidade desta relação.


Na ética Aristotélica, é mostrado que deve existir mais de uma forma de amizade, apresentado em três espécies de objetos de amor:

o que é bom,

o que é agradável,

o que é útil,

Se observarmos mais de perto, iniciamos uma relação de amizade, partindo sempre do atendimento egocentico para o empático, ou seja, pensamos em nós mesmos e logo em seguida no outro, (eu existo), até o momento que pensamos nos dois estados ao mesmo tempo (eu existo e o outro também existe), até um momento em que pensamos no outro em primeiro lugar, pois entendemos que sem o outro não existimos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Homem Civilizado e os Animais

Em um tempo não muito distante, o homem dito civilizado tinha hábitos que seriam completamente condenados pela sociedade atual. Há pouco mais de um século, escravizar seus semelhantes era considerado algo moralmente aceito por muitos.

No Brasil Colônia, estima-se que mais de 3 milhões de africanos foram trazidos para trabalharem como escravos nas lavouras. Nessa época, o tráfico de escravos era  atividade mais lucrativa do sistema colonial.

Antes de partirem rumo à travessia do Atlântico, homens, mulheres e até crianças tinham seus corpos marcados a ferro quente. Dentro das embarcações, o cenário era o mais tenebroso possível. Acorrentados até a alma, se quisessem manter as últimas esperanças de vida, se é que ainda existiam, os africanos tinham que sobreviver à superlotação dos porões, à alimentação precária, à completa falta de higiene e aos maus-tratos do homem civilizado.

Ao aportar no Novo Mundo, era comum metade dos africanos chegarem mortos. A escravidão e a cruel atividade do tráfico eram aceitas pelo Estado e, até mesmo, pelo ´amor incondicional` da Igreja. Para a sorte dos escravos, algumas pessoas indignadas começaram um movimento para colocar um fim em toda essa vergonha.

Olhando para esse passado não muito distante, o que o dito homem civilizado pratica hoje com os animais não difere muito. Considerado seres inferiores, os animais são marcados a ferro quente, aprisionados em minúsculas jaulas, sofrem os mais cruéis maus-tratos....São escravizados e assassinados aos bilhões em nome do bel-prazer e do lucro do homem civilizado.

Por mais bondoso que possa parecer melhorar as condições de vida dentro dos abatedouros, isso nao passa de um mero conforto moral. De nada adianta diminuir o número de chibatadas enquanto continuamos a escravizar e a roubar a vida de nossos semelhantes não-humanos.

Já passou do tempo de considerar civilizado aquele que não trata com respeito e igualdade os animais.

REVISTA DOS VEGETARIANOS
MARCO CLIVATI

domingo, 5 de setembro de 2010

“Todo psicoterapeuta não só tem o seu método: ele próprio é esse método.”


Não brigue contra o rio, torne-se a água. Não brigue contra o vento...torna-se o ar. Não  brigue com as defesas...seja apenas a Paz que o outro procura.

FREUD - CADA VEZ MAIS VIVO


O médico austríaco volta ao foco das discussões 150 anos depois do seu nascimento.E prova que continua sempre presente.


Nos anos 1980, ele foi dado como intelectualmente morto. Hoje, 150 anos após seu nascimento, não é tão fácil propagar a invalidade das idéias do médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939), pai da psicanálise e o grande nome da psicologia em todo o mundo.



Apesar de certos conceitos freudianos estarem largamente ultrapassados, mesmo seus detratores concordam que suas proposições acerca da existência do inconsciente foram precisas. E, com o desenvolvimento cada vez maior da tecnologia aplicada à neurociência, algumas idéias do psiquiatra começam a retomar um pouco da força que possuíam no começo do século 20.



Outras foram enterradas definitivamente. Como a "inveja do pênis", o conceito de que a vaidade das mulheres era, em parte, uma conseqüência de um sentimento de inferioridade física pela ausência do órgão sexual masculino. O universalismo do complexo de Édipo e a sexualidade infantil também estão "fora de moda". "Não acredito que essas idéias representem um papel importante na psicoterapia hoje", diz Irvin Yalom, professor de psiquiatria da Universidade de Stanford.



Uma das primeiras escolas da psicologia, quando esta começou a se separar da filosofia, a psicanálise tem como principal ferramenta a associação livre, uma interpretação das palavras proferidas pelo paciente e que remetem a outras, sucessivamente. "Essa técnica é um instrumento fundamental na psicanálise. Ela é subjetiva, e é este seu ponto forte", diz Plinio Montagna, diretor científico da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. É a partir das associações do paciente que se dão as conclusões do analista em relação ao que se passa em seu inconsciente. "Para mim, a psicanálise é muito mais uma exploração do aprendizado sobre si mesmo do que um modo efetivo de terapia", opina Yalom. "A psicanálise nunca estabeleceu sua eficácia terapêutica", completa Frederick Crews, professor da Universidade de Berkeley. "Uma das evidências disso é o desaparecimento da psicanálise dos principais jornais de psicologia e do currículo das universidades", defende. "Ela tem sido uma terapia ´tamanho único´ para qualquer tipo de ´neurose´, termo que não é mais tomado como significativo pelo ´Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais´, a bíblia da psiquiatria", critica Crews. "A psicanálise tem uma lógica muito bem montada, e suas teorias não são infundadas. Mas nunca foi científica", pondera o psicólogo Gilberto Godoy, professor do Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento.



A psicanálise não está ultrapassada. Se ela estivesse, não haveria tanta gente insistindo em afirmar sua morte, e isso há mais de uma década", opina Monah Winograd, coordenadora do curso de extensão em psicanálise e neurociência da PUC-Rio. "É verdade que as referências à psicanálise vêm diminuindo nas principais revistas internacionais de psicologia, segundo um levantamento de 1998 citado por John Horgan. Mas isto significa somente que a presença da psicanálise é sentida, agora, de modo indireto", afirma.



Se no campo da psicologia a influência freudiana pode estar se tornando mais tênue, a psicanálise vem ganhando espaço, nas últimas décadas, em outro terreno: a neurociência. "A psicanálise é filha da neurologia, a parte da medicina preocupada com os transtornos do funcionamento do cérebro humano", conta Monah. Após graduar-se em medicina, Sigmund Freud tomou gosto pela pesquisa científica em neuroanatomia. No laboratório de Ernst Brücke, onde trabalhou entre os anos de 1876 a 1882, aprendeu a fazer pesquisa experimental com os sistemas nervosos dos peixes. "Sua produção sobre as células nervosas da lampreia é um registro da sua atividade como pesquisador nessa área", relata a psicanalista. Posteriormente, trabalhando no laboratório do neurologista e neuroanatomista Theodor Meynert e fazendo residência em neurologia clínica, Freud voltou-se para os sistemas nervosos dos humanos. "Ele embrenhou-se nas discussões em torno da localização cerebral dos processos psíquicos envolvidos na linguagem", descreve Monah. Como resultado da experiência adquirida no laboratório e no Hospital Geral de Viena, publicou em 1891 um trabalho sobre a afasia (perda ou diminuição da capacidade de entender palavras).



Um exemplo da relação frutífera entre a psicanálise e a neurociência está em trabalhos como o do neurologista Diego Centonze, autor de uma pesquisa sobre memória na Universidade Tor Vergata, na Itália. Ele afirma, em um de seus artigos, que recentes avanços na neurociência vêm confirmando idéias cruciais de Freud. "A hipótese de que a origem das doenças mentais situa-se na impossibilidade de o indivíduo apagar os efeitos de um evento adverso está em sintonia com a visão de que muitos distúrbios psiquiátricos refletem a ativação de processos anormais e inconscientes da memória", declara.



Sigmund Freud claramente ul-trapassa as fronteiras da teoria que criou. "Ele é muito mais do que o criador da psicanálise. O último capítulo de seu primeiro livro ("Estudos da Histeria", escrito em parceria com Josef Breuer) delineou todos os componentes principais da psicoterapia que seriam desenvolvidos nos 100 anos seguintes", afirma Irvin Yalom. Porém, como sua teoria foi a que mais cresceu desde o surgimento da psicologia, também foi a que atraiu mais contestação. "A psicanálise vem sendo alvo de vários questionamentos e cobranças. Vivemos uma certa ´desidealização´, talvez decorrente de um período em que ela era vista como uma panacéia para muitos males", interpreta o psicanalista Wilson Amendoeira, ex-presidente da Associação Brasileira de Psicanálise. "Penso que as críticas atuais se incluam principalmente na crise geral mais ampla que decorre da mudança dos referenciais – os do humanismo pelos do tecnicismo, numa tentativa desesperada e angustiante de acompanharmos a velocidade das transformações do nosso tempo. Assim como de atender às exigências impostas por uma ideologia pautada em um pragmatismo de resultados, eficácia e desempenho."



Sejam quais forem as razões para as contestações contra a psicanálise, a teoria está longe de desaparecer, assim como a figura de Sigmund Freud está distante de perder sua importância. Porém a psicanálise precisa manter-se sempre dinâmica para continuar sendo aceita, e mais estudos científicos são necessários para que ela possa voltar a alcançar o mesmo status que um dia já teve.



Espelho da mente



Freud delineou os processos do ego, superego e ID no cérebro A representação da mente, desenhada pelo pai da psicanálise em 1933, mostra com as linhas pontilhadas as fronteiras entre o consciente e o inconsciente. Apenas a protuberância na parte de cima corresponde ao consciente. Mapeamentos neurológicos recentes mostram algumas correspondências com suas idéias. O tronco cerebral e o sistema límbico, responsáveis pelos instintos, podem ser associados ao ID. As regiões ventral e dorsal frontais do córtex, que controlam a inibição e a autocrítica, podem ser relacionadas com o ego e o superego. Assim como a parte posterior do córtex, que representaria o "mundo exterior".

"A psicanálise terá de se adaptar"

O fisiologista americano Eric Kandel, de 80 anos, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2000 por seus estudos sobre como a memória é formada e armazenada. Nascido na Áustria, Kandel começou sua carreira interessado em descobrir a localização cerebral do ego, do id e do superego – as três instâncias formadoras da personalidade, segundo a psicanálise. Com o tempo, ele enveredou na pesquisa sobre o que acontece dentro dos neurônios durante a memorização. Kandel concedeu a seguinte entrevista a VEJA, de seu escritório na Universidade Colúmbia, em Nova York:




Como o senhor define a neurociência?

A neurociência trata do último grande mistério no universo científico: a natureza da mente humana. O que nos permite ser criativos, ter fantasias, pensar, tomar decisões e perceber o mundo? Essas habilidades incríveis do cérebro humano são o que os neurocientistas tentam desvendar.



Como as descobertas sobre o funcionamento da memória podem ser comparadas aos avanços da genética, no século passado?

A brilhante descoberta da estrutura do DNA resultou num único padrão que explica todo o processo de duplicação desse ácido que é a essência da vida e de produção de proteínas. Com o cérebro, é diferente. Não há uma única explicação para o funcionamento das memórias. Trata-se de um conjunto de normas, que podem ser comparadas às leis da física.



Se a ciência do cérebro fosse uma estrada de 100 quilômetros, quanto do percurso já teríamos percorrido? Eu diria que estamos entre os quilômetros 10 e 20. Estamos a 100 anos de chegar ao fim da estrada, quando o funcionamento do cérebro será totalmente conhecido.



Há um limite biológico para o volume de memória que o cérebro consegue guardar?

Provavelmente não. Mas há um limite para quanto de memória se pode processar em determinado período. Ou seja, o cérebro só consegue lidar com uma quantidade limitada de informação ao mesmo tempo. Quando esse limite é ultrapassado, as informações não são bem codificadas pelo cérebro. E, sem isso, não há memória.



Qual é a grande questão ainda sem resposta no estudo da memória?

Há muitas delas. Uma, por exemplo, é como evocamos uma determinada memória. Já temos uma boa ideia de como as lembranças se formam e são armazenadas. Mas como essas memórias são recuperadas mais tarde? Para o cérebro acessar determinados tipos de memória, é preciso usar a consciência. Conhecemos muito pouco sobre a natureza da atenção consciente. Outra questão é como as memórias são modificadas ao longo da vida.



A psicanálise está ameaçada pelas descobertas da neurociência?

Não. Psicanalistas e psicoterapeutas podem até se beneficiar com isso, mas terão de se adaptar. Eles precisam se familiarizar com as novidades da neurociência. Já existem, por exemplo, estudiosos analisando imagens cerebrais de pessoas com distúrbios mentais, para detectar possíveis anormalidades e descobrir como elas são revertidas com a psicoterapia. As evidências, até agora, são muito estimulantes. Obsessão-compulsão, depressão, neuroses – com todos esses distúrbios já há estudos mostrando como a psicoterapia ou a psicanálise conseguem reverter, em alguns casos, anomalias cerebrais. Os resultados são bons quando o terapeuta, além de tentar entender o que motiva o paciente a agir de determinada maneira, passa a incentivá-lo a mudar seu comportamento presente. Ou seja, faz um tratamento mais orientado para o aqui e agora. Os estudos de neuroimagem mostram que esse é um método bastante eficiente para certos casos.

OFICIALMENTE VELHO



OFICIALMENTE VELHO



Neste mês de dezembro completo 70 anos: diz Leonardo Boff.



Pelas condições brasileiras, me torno oficialmente velho. Isso não significa que estou próximo da morte, porque esta pode ocorrer já no primeiro momento da vida. Mas é uma outra etapa da vida, a derradeira.



Esta possui uma dimensão biológica, pois irrefreavelmente o capital vital se esgota, nos debilitamos, perdemos o vigor dos sentidos e nos despedimos lentamente de todas as coisas.

De fato, ficamos mais esquecidos, quem sabe, impacientes e sensíveis a gestos de bondade que nos levam facilmente às lágrimas.



Mas há um outro lado, mais instigante.

A velhice é a última etapa do crescimento humano.

Nós nascemos inteiros. Mas nunca estamos prontos. Temos que completar nosso nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar dificuldades e ao moldar o nosso destino.



Estamos sempre em gênese. Começamos a nascer e, vamos nascendo em prestações ao longo da vida até acabar de nascer; quando então entramos no silêncio e morremos.



A velhice é a última chance que a vida nos oferece para acabar de crescer, madurar e finalmente terminar de nascer.

Neste contexto, é iluminadora a palavra de São Paulo: "NA MEDIDA QUE DEFINHA O HOMEM EXTERIOR, NESTA MESMA MEDIDA REJUVENESCE O HOMEM INTERIOR"(2Cor 4,16).



A velhice é uma exigência do homem interior.

Muitas vezes perguntamos: Que é o homem interior?

O homem interior é o nosso eu profundo, o nosso modo singular de ser e de agir, a nossa marca registrada, a nossa identidade mais radical. Identidade esta que devemos encará-la face a face.

Ela é pessoalíssima e se esconde atrás de muitas máscaras que a vida nos impõe.

Pois a vida é um teatro no qual desempenhamos muitos papéis:

Eu, por exemplo, fui franciscano, padre, agora leigo, teólogo, filósofo, professor, conferencista, escritor, editor, redator de algumas revistas, (inquirido pelas autoridades doutrinais do Vaticano), submetido ao "silêncio obsequioso" e outros papéis mais. Mas há um momento em que tudo isso é relativizado e vira pura palha. Quando então deixamos o palco, tiramos as máscaras e nos perguntamos:

Afinal, quem sou eu?

Que sonhos me movem?

Que anjos que habitam?

Que demônios me atormentam?

Qual é o meu lugar no desígnio do Mistério?

Na medida em que tentamos, com temor e tremor, responder a estas indagações vem à lume o homem interior e a resposta nunca é conclusiva; perde-se para dentro do Inefável.

Este é o verdadeiro desafio para a etapa da velhice.

Então nos damos conta de que precisaríamos muitos anos de velhice para encontrar a palavra essencial que nos defina.



Surpresos, descobrimos que não vivemos porque simplesmente não morremos, mas vivemos para pensar, meditar, rasgar novos horizontes e criar sentidos de vida.

Especialmente para tentar fazer uma síntese final, integrando as sombras, realimentando os sonhos que nos sustentaram por toda uma vida, reconciliando-nos com os fracassos e buscando sabedoria.

É ilusão pensar que esta sabedoria vem com a velhice. Ela vem do espírito com o qual vivenciamos a velhice como a etapa final do crescimento e de nosso verdadeiro Natal.



Por fim, o que importa preparar o grande Encontro.

A vida não é estruturada para terminar na morte, mas para se transfigurar através da morte.

Morremos para viver mais e melhor, para mergulhar na eternidade e encontrar a Última Realidade, feita de amor e de misericórdia.

Aí saberemos finalmente quem somos e qual é o nosso verdadeiro nome.

Nutro o mesmo sentimento que o sábio do Antigo Testamento: "contemplo os dias passados e tenho os olhos voltados para a eternidade".



Por fim, este jovem ancião alimenta dois sonhos: o primeiro é escrever um livro só para Deus, se possível com o próprio sangue; e o segundo, impossível, mas bem expresso por Herzer, menina de rua e poetisa:

"eu só queria nascer de novo, para me ensinar a viver". Mas como isso é irrealizável, só me resta aprender na escola de Deus.

Parafraseando Camões, completo: Mais vivera se não fora, para tão longo ideal, tão curta a vida.



Leonardo Boff é teólogo

Menestrel do Amor

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Banquete Divino

Poderíamos relacionar o Amor fazendo uma analogia a um banquete alimentar, em que temos os diversos alimentos disponíveis. Sendo que na primeira fase comeríamos e beberíamos em demasia tudo, preocupando-se exclusivamente com nossas necessidades primárias de fome e sobrevivência, numa segunda fase ainda preocupados conosco e já saciados da sensação do primeiro momento, nos apossaríamos do alimento como nosso direito único e inalienavel, seríamos os seus donos legítimos. Já na terceira fase faríamos um seleção mais nobre do que desejamos em detrimento de outros que rejeitaríamos por percebermos não tão saudáveis, belos e apetitosos. Na quarta fase procuraríamos apenas o essencial e avisaríamos os outros sobre a existência do banquete. Na quinta fase comeríamos juntos com outros e finalmente na sexta fase, faríamos o alimento, serviríamos e levaríamos aos famintos no qual éramos no início.




No Banquete de Amor, partiríamos daquele amor que fala Platão em que o lobo sente pelo cordeiro, para o amor da contemplação, além do belo, além do verdadeiro, além do bem, no doar-se, no movimento do dar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mistérios da Alma

Aqui vai a segunda e última parte da preciosa reflexão de Ghandi.


Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física, mas sim numa atitude de presença metafísica; não se trata de fazer algo, mas de ser alguém. Quando um homem conquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência. A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder. Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita mansuetude e benevolência. Essa poderosa força, na qual todos estamos

mergulhados, mantém o universo em movimento, cria novos mundos a cada instante, faz pulsar o coração dos abutres e dos colibris, dos bandidos e dos homens de bem, na mais harmoniosa mansidão.

Até mesmo a morte, mensageira da liberdade, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do

cativeiro físico. Assim se expressa o verdadeiro poder: sem ruído, sem alarde e sem violência... Sempre que a palavra poder lhe vier à mente, lembre-se do Sol e de sua incontestável mansuetude: nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar. Acaricia as pétalas de uma flor sem a ferir, e beija as faces de uma criança

adormecida sem a acordar.

Em tempos de tanta violência e de tanta ambição de poder, estas palavras, plenas do verdadeiro poder – o poder da razão, devem ser lembradas e transmitidas.

Luiz Alberto Py de Mello e Silva

domingo, 15 de agosto de 2010

O Eu..o Seu...o Tu.....o eu.

"Pra falar a verdade, às vezes minto,


Tentando ser metade do inteiro que eu sinto,


Pra dizer as vezes, que às vezes não digo...."

Teatro Mágico

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fé na Humanidade

"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo. "

( Mahatma Gandhi )

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ARTIFICIALMENTE NATURAL


“Em nossos primeiros passos de vida, inicia-se um sutil e inconsciente movimento inibitório de nossas manifestações naturais. No primeiro "Não" em casa, depois na escola, depois no trabalho, etc, etc. Aprendemos que inovar é perigoso e que está intimamente ligado ao ato de errar, é errar não é muito bem aceito na sociedade.”


Seguir caminhos de equilíbrio e bom senso é fundamental para uma sociedade equilibrada. Mas a regra geral que prevalece ao longo do tempo é a paralização do processo criativo.”


“Não deveríamos nos envergonhar de reconhecer e corrigir nossos erros ou de mudar as nossas opiniões, porque esse é o processo de raciocínio e aprendizado, essencial para a evolução humana."

VIDAS


O que precisamos não é prolongar a vida...... mas sim, em não abreviá-la.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sonhos

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Sonhos e Sonhos

O conteúdo onírico é de suma importância para a compreensão do inconsciente de quem o produz. Por isso a Psicanálise vê com tanta atenção este produto da mente, que é o sonho.

 

Leon Denis divide os sonhos em três categorias: "Primeiramente, o sonho ordinário, puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais". A segunda categoria equivale ao "primeiro grau de desprendimento do Espírito", quando este "flutua na atmosfera, sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens que de todos os lados rolam pelo espaço". "Por último vêm os sonhos profundos, ou sonhos etéreos. O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade..."

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Projeto Cine_Vídeo Psicanalítico

Sobre o Cine_Vídeo


O “CINE_VÍDEO” é um estudo realizado em diferentes filmes, mapeando os conflitos existentes no tema, as suas origens e as possíveis linhas de tratamento.



Mais uma ferramenta para contribuir com o aperfeiçoamento profissional oferecendo perspectivas diferentes para uma nova análise dos casos clínicos.

PARTICIPE: http://www.psicanalistas.psc.br/index.html

Projeto Vade_Mecum Psicanalítico

O “VADE MECUM” é uma expressão latina que significa: "Vem Comigo" ou “Anda Comigo”, e hoje é designada para indicar um livro, ou uma "reunião" de textos sobre um determinado assunto.

Desta forma poderemos efetuar os estudos da psicanálise e áreas afins sobre os temas da mente humana.

PARTICIPE:  http://www.psicanalistas.psc.br/index.html

A Casa da Psicanálise - "O seu momento terapêutico"



A Casa da Psicanálise - "O seu momento terapêutico" ]

Entre navegue e sinta-se a vontade, aqui é o seu momento terapêutico, você irá encontrar os amigos, poderá enviar recados, marcar encontros de estudo e de descontração, ficará ainda por dentro dos eventos, das aulas do Centro de Formação, do movimento psicanalítico, entre muitos outros assuntos, reforçando assim cada vez mais os laços e o objetivo que todos temos em comum.




Este espaço estará disponibilizando uma infinidade de materiais para consultas, estudos, abordando sempre as diferentes áreas afins com a psicanálise, proporcionando ferramentas para a melhor compreensão de nós mesmos e do nosso próximo.

http://www.psicanalistas.psc.br/index.html

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Livro que compara psicanálise a homeopatia gera polêmica na França.

Um novo livro que acusa o pai da psicanálise, Sigmund Freud, de ser mentiroso, fracassado e defensor de regimes totalitários está criando polêmica na França.


De acordo com o filósofo francês Michel Onfray, autor de "Le Crépuscule d'une idole, l'affabulation freudienne" (O Crepúsculo de um Ídolo, a Fábula Freudiana), a psicanálise é comparável a uma religião e sua capacidade de curar as pessoas é semelhante à da homeopatia.

O livro gerou uma onda de troca de acusações e protestos nos círculos intelectuais da França.


A historiadora e psicanalista Elisabeth Roudinesco afirmou em artigo em "Le Nouvel Observateur" que o novo texto de Onfray está "cheio de erros" e "rumores".

"Quando sabemos que 8 milhões de pessoas na França tratam-se com terapias derivadas da psicanálise, está claro que no livro e nas palavras do autor há uma vontade de causar danos", disse.


"Onfray nos insulta quando diz que a psicanálise não cura", escreveu o psiquiatra e psicanalista Serge Hefez no semanário "Le Point". "O que fazemos todos nós em nossos consultórios, centros de terapia familiar, conjugal, nossos hospitais (...) senão ajudar o sujeito a se converter em ator de sua própria história?"


Hefez disse que "a psicanálise cura, é um tratamento útil e vivo praticado por milhares de terapeutas conscienciosos que conhecem fracassos, sucessos parciais e sucessos."

SE ELE "ONFRAY" QUERIA VENDER LIVROS E FICAR UM POUCO CONHECIDO.....ELE ESTÁ CONSEGUINDO...MAS ATÉ QUANDO??????

ESSE MÉTODO DE PUBLICIDADE SELVAGEM PARECE SER O MECANISMO MAIS UTILIZADOS PELOS QUE NECESSITAM DE RECONHECIMENTO..MESMO QUE SEJA EFÊMERO E CUSTE O PRÓPRIO RECONHECIMENTO..... TEMOS QUE COMPREENDER O SR ONFRAY.... AFINAL CADA UM DE NÓS SÓ PODE DAR O QUE POSSUI.

quarta-feira, 31 de março de 2010

A CADA AMANHECER

A noite das turbulências, das dores, das aflições, sempre chega sem avisar, mesmo nós sabendo que o sol todo dia se põe ao entardecer.




A cada noite que dormimos sonhamos, e na madrugada morremos.


Quando os primeiros raios de sol desperta o seu brilho em nós, nossos olhos se abrem e nascemos novamente.


A cada manhã é sempre o nosso primeiro dia, é sempre o nosso nascimento em vida.


E a cada novo dia, uma nova vida desabrocha, percebemos que não somos mais aquela pessoa de ontem, ela se foi na madrugada, e se renovou com o amanhecer.


Somos um novo ser, com novos valores, com novas possibilidades e principalmente com uma nova percepção de vida, menos inconsciente, mais receptivos, sentimos e vivemos em mais esperança, e essa esperança nos fortalece no amor, e com esse amor compartilhado entre as pessoas, nos aproximamos e ficamos mais perto de Deus.


Que venha a noite, pois estaremos prontos para o amanhecer.


Que venha as mortes, pois só assim estaremos renascendo.



Ricardo Ribeiro
Psicanalista Clínico


segunda-feira, 29 de março de 2010

TRÊS FALAS - UMA MESMA MENSAGEM


Fala da Bíblia


"Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações."

Jeremias 17.10






Fala Filosófica

O que recebemos da vida é devido as nossas ações.


Grande parte das nossas ações são reflexos dos nossos condicionamentos.


Este condicionamento nos faz pensar sempre em termos duais, antagônicos e geralmente conflituosos.


E este pensar está num processo continuo de uma nova interpretação dos fatos inquietantes das nossas mentes.





Fala Psicanalítica

No processo dinâmico da mente, os estímulos externos chegam no Ego, que por sua vez entram em conflito com seus valores internalizados, a mente necessitando da homeostase é agora comandada pela ação do ID agindo como primeira defesa impulsionando o Ego a agir na obtenção do prazer negado ou reprimido.


Devido a nossa pouca resistência a frustação gerada pelo prazer não fluido, utilizamos mecanismos de defesa pouco evolutivo nos quais são acionados de forma automática numa vão tentativa da obtenção do prazer, que quando fluido dentro de um contexto conflitivo dos valores gera sofrimentos, ou, real prazer, quando é conforme estes mesmos valores internalizados.


Dependendo da escolha que fazemos entre uma ação conflitiva e uma ação conforme, geramos mais pensamentos e ações correspondentes e criamos as ligações e as receptividades das nossas vidas.

Ricardo Ribeiro

Psicanalista Clínico

sábado, 27 de março de 2010

NÓS - ONTEM E HOJE - SEMENTES

Imagem de Van Gogh - O Semeador


A boca fala do que o coração está cheio, mas as vezes não encontramos palavras para novos sentimentos que ele ainda não compreende.



Então materializo em palavras sensações e sentimentos e faço minha, muitas de suas palavras.


Transformamo-nos a cada instante e absorvemos novos conhecimentos carregados das experiências do outro, e nessa transformação, já não somos mais nós mesmos e o outro também já não é mais ele.


Somos outro, mas no instante seguinte já somos nós de novo, e o outro também já é ele mesmo.


O processo real da mudança muitas vezes é imperceptível, mas inexorável, imbatível e contínuo, pois quando olhamos novamente quem fomos, nos surpreendemos como estamos, e quando vemos como estamos, novamente já somos outro de novo.....

Homenagem a um amigo, um mestre,  que me ajuda neste processo.

Ricardo Ribeiro
Psicanalista Clínico

domingo, 21 de março de 2010

A Parte obscura de nós mesmos - Uma História dos Perversos


Um Livro da historiadora e psicanalista Elisabeth Roudinesco, que reúne abordagens independentes e analisa teorias e práticas elaboradas para se pensar em perversão


Essas vidas paralelas e anormais,como sabemos, são inenarráveis, não tendo em geral outro eco senão o da sua condenação. Infindavelmente representado em romances, contos, filmes ou monografias, essas criaturas malditas suscitam, por seu estranho status, metade homens, metade animais, um fascínio recorrente.

Flagelantes, sodomitas, masturbadores, homossexuais, nazistas, pedófilos, terroristas, zoófilos, transexuais...Embora a perversão seja uma experiência universal, cada época a define e encara de um modo diverso.

Combatida pela igreja, depois nos consultórios psicanalíticos e hoje pela neurociência, a perversão é contudo um espelho para toda a humanidade, pois exibe o que não cessamos de dissimular: nossa própria negatividade, a parte obscura de nós mesmos.

Ao mesmo tempo em que tenta responder onde começa a perversão e quem são os perversos, Roudinesco critica a superficialidade dos estudos anteriores sobre a perversão, sobretudo por serem assaz abrangentes, pouco atentos a questões específicas que carecem de aprofundamento, como, por exemplo, as estruturas da perversão (ou perversões), e enfatiza que as políticas modernas, que se apóiam nas ciências para governar, obtiveram sucesso pertinente com doenças orgânicas, mas não no âmbito do sofrimento psíquico.

À maneira de Foucault, influência profunda na metodologia da autora, autor de "História da Sexualidade" [obra sem antecedentes], ela, abrindo o caminho a futuras investigações, delineia uma breve história das perversões através dos "perversos" do Ocidente, como Sade, o nazista Rudolf Höss, místicos medievais da autoflagelação, como Gilles de Rais, Liduína (Lidwina) de Schiedam, santa da Igreja Católica canonizada em 1890 que mortificava o corpo com jejuns, Barba Azul, pedófilos e terroristas de nossos dias etc., e mostra que a perversão é, de certo modo, intrínseca à civilização e talvez não possa ou não deva ser banida, pois é o fundamento de nossa civilização; este paradoxo ganha sua apologia ao serem tratados lado a lado como perversos santos e assassinos.

Perversão não é maldade, mas desvio, como indica a etimologia do termo, que ganhou a conotação que tem hoje na Idade Média. A felicidade com a destruição, o gozo pelo mal que é infligido a si mesmo ou a outrem em um transbordamento de sentido é descrito por Roudinesco sem jargões médicos ou psicanalíticos, o que, contudo, não priva o livro de sua cientificidade, sua leitura é muito agradável. A revista "Le Magazin Littéraire" escreveu "ler Roudinesco é uma tarefa urgente"


Falsas crenças iludem jovens sobre a cocaína

O alerta do serviço britânico de saúde é que "a cocaína é uma droga muito prejudicial para os indivíduos e, mais amplamente a sociedade, e as provas do contínuo aumento da prevalência do consumo de cocaína é profundamente preocupante".


A falsa crença de que a cocaína é uma droga "relativamente segura" tem levado jovens a um consumo até cinco vezes maior que há 15 anos. Atualmente na Inglaterra 6,6% dos usuários de cocaína tem entre 16 a 24 anos, em comparação com 1,3% em 1996. O uso entre pessoas com idade de 16-59 anos, ou seja, quase a totalidade dos usuários, aumentou de 0,6% a 3% durante este mesmo período.

Além dos inegáveis prejuízos sociais associados ao uso da cocaína ressaltam-se os danos à saúde. A pureza média da cocaína apreendida vem progressivamente caindo, chegando a 15,5% em 2009, fato que tem sérias implicações à saúde dos usuários devido ao de agentes químicos que podem estar presentes em uma amostra. Isso ajuda a reforçar a idéia cada vez mais comum que a cocaína é uma droga relativamente segura (fonte).

Este e mais outros fatores fazem com que as apreensões de cocaína no Brasil tenham aumentando consideravelmente nos últimos anos e mais do que dobraram desde o início da década, segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O documento da Junta Internacional Fiscalizadora de Entorpecentes (Jife) indica que as apreensões de cocaína no Brasil totalizaram 19,7 toneladas em 2008, um aumento de cerca de 15% em relação ao ano anterior.

Vê-se no gráfico um acentuado aumento de usuários entre 16 e 24 anos, maior que o aumento dos usuários em geral (de 16 a 59)

As apreensões de maconha no Brasil, por outro lado, tiveram uma pequena queda em 2008, segundo o relatório da Jife. Naquele ano, o Brasil apreendeu 187,1 toneladas da droga, contra 199 toneladas no ano anterior.

A quantidade de cocaína apreendida no Brasil mais do que dobrou em relação a 2001, o primeiro ano com estatísticas disponíveis. Naquele ano, foram apreendidos pelo país 8,3 toneladas da droga.

Além dos inegáveis prejuízos sociais associados ao uso da cocaína ressaltam-se os danos à saúde. A pureza média da cocaína apreendida vem progressivamente caindo, chegando a 15,5% em 2009, fato que tem sérias implicações à saúde dos usuários devido ao de agentes químicos que podem estar presentes em uma amostra, além dos efeitos deletérios sobre os neurônios proporcionados pela própria droga. (Veja também Dependência Química e Doenças Mentais e Dependência Química em geral)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Caminho de volta

A profundidade do que somos está em nós, perdida no tempo, de outros tempos, que já nem lembramos mais.

Apenas nos recordamos dela, quando despidos de toda a roupagem, nos encontramos connosco.


Não é a morte, mas o ponto de encontro, de onde partimos, e inexoravelmente regressamos sempre um dia.


Recolhidos na nossa pequenez, perdemos a noção do nosso poder besta.


Enfim, vivemos em paz.

Postado por João António Fernandes em 8 março 2010 às 12:49
http://estudodapsicanalise.ning.com/

domingo, 14 de março de 2010

Como era Jesus Cristo.

O governador da Judéia, Públios Lentulus, ao César romano:






"Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.

Com efeito, César, todos os dias se ouve contar dele coisas maravilhosas. Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo. A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros tingem-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao meio, á moda nazarena.

A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio. Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de Sol; ninguém o pode olhar em face. Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.

Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestíssimamente vestido. O seu porte é muito distinto, é belo.

Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país... Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as Ciências.

Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que, porém se encontram face a face com ele, tremem e admiram-No.

Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas. Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César. Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa".



OBS:

Diz-se que a descrição acima foi traduzida de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, imperador de Roma. Públius Lentulus foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus cristo iniciou seu ministério. O texto original encontra-se na biblioteca do Vaticano. Comprovada sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do senhor Jesus.

Sabemos também que após a crucificação de Cristo Públius Lentulus tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha Lívia, levava a palavra de Deus aos povos da época

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