quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Banquete Divino

Poderíamos relacionar o Amor fazendo uma analogia a um banquete alimentar, em que temos os diversos alimentos disponíveis. Sendo que na primeira fase comeríamos e beberíamos em demasia tudo, preocupando-se exclusivamente com nossas necessidades primárias de fome e sobrevivência, numa segunda fase ainda preocupados conosco e já saciados da sensação do primeiro momento, nos apossaríamos do alimento como nosso direito único e inalienavel, seríamos os seus donos legítimos. Já na terceira fase faríamos um seleção mais nobre do que desejamos em detrimento de outros que rejeitaríamos por percebermos não tão saudáveis, belos e apetitosos. Na quarta fase procuraríamos apenas o essencial e avisaríamos os outros sobre a existência do banquete. Na quinta fase comeríamos juntos com outros e finalmente na sexta fase, faríamos o alimento, serviríamos e levaríamos aos famintos no qual éramos no início.




No Banquete de Amor, partiríamos daquele amor que fala Platão em que o lobo sente pelo cordeiro, para o amor da contemplação, além do belo, além do verdadeiro, além do bem, no doar-se, no movimento do dar.

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