domingo, 14 de março de 2010

Como era Jesus Cristo.

O governador da Judéia, Públios Lentulus, ao César romano:






"Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.

Com efeito, César, todos os dias se ouve contar dele coisas maravilhosas. Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo. A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros tingem-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao meio, á moda nazarena.

A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio. Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de Sol; ninguém o pode olhar em face. Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.

Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestíssimamente vestido. O seu porte é muito distinto, é belo.

Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país... Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as Ciências.

Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que, porém se encontram face a face com ele, tremem e admiram-No.

Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas. Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César. Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa".



OBS:

Diz-se que a descrição acima foi traduzida de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, imperador de Roma. Públius Lentulus foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus cristo iniciou seu ministério. O texto original encontra-se na biblioteca do Vaticano. Comprovada sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do senhor Jesus.

Sabemos também que após a crucificação de Cristo Públius Lentulus tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha Lívia, levava a palavra de Deus aos povos da época

3 comentários:

Analizzare - Formação em psicanálise disse...

Ricardo,
Um bom documento. Muito profundo.
Vou reproduzir no meu blog - estudodapsicanalise.ning.com
Um abraço

Andrea Aparecida Gasparini disse...

Imagem linda, Ricardo. Texto interessante.
Apesar da grande possibilidade do documento ser verdadeiro, pergunto-me porque nele está relatado que Jesus quase não sorria e muito se o via chorando...
Isso não passa uma imagem de um Jesus melancólico, tristonho, inseguro?
Para mim, um tanto quanto paradoxal... Não era (é) Jesus um self, dono da absoluta compreensão dos porquês e do amor incondicional, exemplo de autoestima estável e de inofendibilidade?
De todas as maneiras, serve para reflexão.

Ricardo Dih Ribeiro disse...

Pensando bem...vc tem razão...vou pesquisar para entender melhor o ponto de visto do escritor...obrigado pelo comentário...um abraço

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